Na Assembleia Geral ADUFOP, realizada no dia 8 de maio, no auditório do DEGEO, foi encaminhado que a entidade pedisse à Reitoria da UFOP esclarecimentos sobre os cortes orçamentários. Em resposta ao Ofício 014/2019 - ADUFOP S.Sindical ANDES-SN, a Reitoria informou, no dia 16 de maio, que foi publicado um documento no dia 14/05/2019, denominado “A UFOP EM NÚMEROS E OS IMPACTOS E O BLOQUEIO ORÇAMENTÁRIO”, destacando dados das diversas ações da UFOP e os impactos percentuais dos bloqueios de crédito no orçamento.
O documento contém informações relacionadas aos dados institucionais, à importância da UFOP no contexto regional e os impactos do bloqueio em números percentuais por ação orçamentária. Até a data da resposta da Reitoria, foi informado que há 40% dos limites orçamentários de custeio previstos na Lei Orçamentária Anual e 2.9% de capital.
De acordo com o Ofício, em relação às bolsas de pós-graduação, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recolheu, no dia 07/05, 14 bolsas da UFOP em três modalidades: três bolsas de mestrado, sete de doutorado e quatro bolsas do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD), atingindo os programas de Ciências Biológicas, Ciências Farmacêuticas e Evolução Crustal e Recursos Naturais. Em termos financeiros, isso representa uma redução de R$ 450 mil ao ano.
Foi informado também que de acordo com relato do Diretório Nacional do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (FOPROP), este corte das bolsas “ociosas” constitui a fase 1 da estratégia de contingenciamento da CAPES. A fase 2 implicará no corte, à medida que forem sendo liberadas, de 30% das bolsas de cursos que obtiveram nota 4 nas duas últimas avaliações da CAPES (triênio 2010- 2012 e quadriênio 2013-2016) e de 70% das bolsas de cursos que obtiveram nota 3 nas duas últimas avaliações ou que tiveram a nota rebaixada para 3 na última quadrienal.
A Reitoria comunicou também que, se não houver uma reversão do quadro associado ao bloqueio orçamentário, a UFOP terá impactos significativos a partir de agosto, com a necessidade de demissão de funcionários terceirizados e redução do número de bolsas acadêmicas (monitoria, tutoria, pesquisa e extensão) e de desenvolvimento institucional. Os maiores bloqueios ocorreram na ação 20RK (39%), que
está relacionada ao funcionamento da Instituição.
Ofício 119/2019: