O reajuste anual do plano de saúde com a Unimed Inconfidentes, conforme previsão contratual, deve acontecer no mês de outubro e baseia-se no acumulado do IGPM dos últimos 12 meses mais a sinistralidade no mesmo período. Para o ano de 2020, inicialmente, foi estabelecido pela Unimed Inconfidentes o percentual de reajuste de 22,10%.
Ao receber tal informação, as entidades ADUFOP, ASSUFOP e SINASEFE-IFMG rejeitaram a proposta e encaminharam ofício à UNIMED solicitando que não fosse aplicado nenhum tipo de reajuste no ano de 2020/2021. As justificativas apresentadas foram: que a taxa de sinistralidade no período foi próxima do ideal, excedendo apenas 2%; no ano anterior, o reajuste do contrato foi de 15%; em razão da vigência da Lei Complementar nº 173/2020, que estabelece o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus SARS-CoV-2(Covid-19), proibindo qualquer tipo de reajuste salarial ou nos auxílios dos servidores federais até o final de 2021. Além disso, as entidades solicitaram que o reajuste do plano de saúde coletivo fosse discutido em outubro de 2021.
A Unimed não acatou as argumentações e propôs o aumento de 17,94%.
Representantes da ADUFOP, ASSUFOP e SINASEFE-IFMG e da UNIMED Inconfidentes participaram de reunião online, dia 18 de novembro, para negociar a proposta de reajuste de 17,94%. Depois um processo de negociação exaustivo, com argumentações e questionamentos de ambas as partes, o acordo possível de ser firmado foi o índice de 12%, ou seja, 10,1% abaixo do valor inicialmente proposto pela UNIMED.
A cobrança deste percentual de 12% incidirá na mensalidade de janeiro de 2021, de acordo com a determinação da Agência Nacional de Saúde, que suspendeu por 120 dias aplicação de reajustes aos contratos de planos de saúde.