Na última sexta-feira, 14 de junho, manifestantes ocuparam as ruas de todo o Brasil contra a proposta de Reforma da Previdência e também em defesa das Universidades, Institutos Federais e Cefets. A Greve Geral foi um forte dia de luta com diversos trancaços de vias, manifestações e paralisações em importantes setores e serviços no país. Segundo cálculo das Centrais Sindicais, estima-se que mais de 45 milhões de trabalhadores de todos os estados e Distrito Federal tenham aderido à Greve. Em todo o território nacional, cerca de 300 cidades registraram protestos.
A Greve Geral de 14 de junho se insere dentro de um contexto da luta da classe trabalhadora do Brasil. No processo de construção do dia 14, houve o anúncio de um contingenciamento do orçamento de 2019 de aproximadamente R$ 29 bilhões, dos quais R$ 5,6 seriam na educação. Com isso, a educação ganhou um protagonismo nessa luta. No mês passado (maio), entidades ligadas à educação organizaram dois grandes atos nos dias 15 e 30 em muitas cidades do país.
Em Ouro Preto, a BR-356 foi bloqueada por manifestantes de 4h às 6h30. Na parte da tarde, houve um ato pelas ruas da cidade contra a Reforma da Previdência, contra os cortes na educação e por um novo modelo de mineração. O protesto terminou na Praça Tiradentes com shows de bandas ouropretanas.
Em Mariana, os trabalhadores e estudantes realizaram uma paralisação de três horas na rodovia que leva ao Complexo Timbopeba da mineradora Vale. Na pauta de reivindicações, exigiam também um novo modelo de mineração. Durante a tarde, houve ato no centro da cidade.
A Greve Geral contra a Reforma da Previdência em Ouro Preto e Mariana foi construída, de forma unificada, por sindicados, entidades estudantis e movimentos sociais da região.
Docentes, TAES e estudantes foram às ruas de Ouro Preto e Mariana na Greve Geral - Larissa Lana/ADUFOP e César Diab/ASSUFOP
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