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8M: Dia internacional de luta das mulheres trabalhadoras - Maria das Minas em luta pela vida

FORA BOLSONARO, MOURÃO E ZEMA!

Desde 2019, temos na condução do país o Governo Bolsonaro e Mourão. Este governo tem um lado... E não é das mulheres trabalhadoras. O governo tem assumido posturas fascistas, racistas, misóginas e genocidas! Toma medidas contra o povo. Acelera o processo das privatizações, entrega bens e patrimônios públicos do Estado brasileiro à iniciativa privada. Em Minas Gerais, Zema segue a mesma cartilha assumida pelo governo federal. Assume a lógica neoliberal para a condução de nosso estado e assim submete a população mineira a um cenário de precarização dos serviços públicos. Desconsidera demandas urgentes da área da educação, saúde e assistência social. Se alinha e submete o Estado aos interesses das mineradoras.


PELA ÁGUA PÚBLICA E DE QUALIDADE. ABAIXO AS PRIVATIZAÇÕES!

As mulheres mineiras são duplamente afetadas! Pelo governo federal e estadual! Em Mariana e Ouro Preto também sofremos com problemas seculares, agravados pelos governos municipais, entreguistas, elitistas e patriarcais. Em ambos os municípios temos lutas históricas! Uma delas é pela água pública e de qualidade. Somos contra a privatização deste bem natural comum. Em Ouro Preto, a privatização de nossa água, ocorrida no ano de 2018, prejudica gravemente toda a população, mas especialmente as mulheres periféricas, que sofrem com a falta d’água. Em Mariana a luta é para evitar ação semelhante e estruturar um SAAE, com controle popular, autofinanciável, para que a água chegue com qualidade a toda população.


BASTA DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES! CHEGA DE RACISMO! NÃO SE CALE, LUTE! Pela estruturação da delegacia, JÁ!

Nessas cidades, a inexistência de políticas para mulheres deixa claro que não somos prioridade para estes governos, compostos majoritariamente por homens brancos. Há anos as mulheres lutam pela estruturação da Delegacia Especializada de Atendimento às Mulheres, que é uma pauta central para a Região dos Inconfidentes. De 2018 a 2021, foram registrados 2.539 casos de violência doméstica em Ouro Preto. Em Mariana, no mesmo período, foram 2.227 casos(Fonte:Segurança Pública de Minas Gerais). Esses números alarmantes mostram a necessidade de uma delegacia da mulher na região. O combate ao machismo e à misoginia se somam à incessante luta contra o racismo que insistem se perpetuar neste chão que tem marcas seculares de resistência do povo negro escravizado. Decolonizar é preciso!


POR UM NOVO MODELO DE MINERAÇÃO E PELO PODER POPULAR!

O racismo ambiental se traduz nas difíceis condições de vida a que são submetidas as populações em regiões de mineração como os distritos de Antônio Pereira, Miguel Burnier, Amarantina, entre outros. O rompimento/crime da barragem de Fundão é o maior crime socioambiental do país. A mineração é a atividade laboral que mais mata! E o crime de Brumadinho foi o maior acidente de trabalho do Brasil. É o retrato do descaso com a vida humana!


VIDA COM DIGNIDADE, CONTRA A CARESTIA E POR MORADIA!

Recentemente, as chuvas de janeiro, deixaram dezenas de famílias desabrigadas, ou desalojadas no estado de Minas Gerais. Este cenário submete as mulheres ouro-pretanas a condições árduas de existência e sobrevivência! Bairros como Santa Cruz, chegaram a ficar mais de dez dias sem água! Grande parte das mulheres reside em áreas periféricas sem infra estrutura, devido aos altos custos da moradia no elitizado centro histórico, que é usufruído pelos turistas e estudantes. Como se não bastasse todos os dramas que as mulheres precisam passar, ainda temos que cuidar de todos durante a pandemia da COVID-19, que desde 2020 assola a humanidade. Muitas mulheres se viram obrigadas a deixar seus empregos para cuidar das crianças e familiares. A pandemia evidenciou a importância das políticas sociais públicas. Percebendo que a pobreza e miséria configuram o cotidiano de vida de grande parte da população brasileira, reivindicamos por auxílios emergenciais, por moradia, por comida no prato e por vacina no braço!


É diante desses dilemas e apresentando nossas reivindicações que mais uma vez estamos na rua lutando por direitos e outra forma de sociabilidade que não configure nossa existência a partir da exploração e das opressões.



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