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11A: Estudantes saem às ruas em defesa do Orçamento e pela revogação do NEM

Milhares de estudantes saíram às ruas de todo o país nesta sexta-feira (11) - Dia da e do Estudante - em defesa do Orçamento para a Educação e da revogação do Novo Ensino Médio (NEM). Pela manhã, as e os manifestantes se reuniram no Museu da República e seguiram em marcha para o Ministério da Educação (MEC). Entoando palavras de ordem, deram o recado ao governo: "Um, dois, três, quatro, cinco mil, revoga a reforma ou paramos o Brasil" !

A manifestação foi organizada pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), com apoio do ANDES-SN e outras entidades da Educação. Além do Distrito Federal, os atos também aconteceram em mais 13 estados. As e os estudantes denunciaram a situação das universidades, institutos e Cefets que se agravou com a crise orçamentária.


Josevaldo Cunha, 2º vice-presidente da Regional Nordeste II do ANDES-SN, ressaltou a importância da mobilização contra o NEM e o bloqueio orçamentário de R$ 333 milhões na Educação. “O ANDES-SN reivindica a luta, defesa da educação pública e gratuita em todos os níveis e se alia de forma ampla, geral e irrestrita a todas e todos os estudantes desse país que queiram, junto com o ANDES-SN, com as demais entidades da Educação, com os movimentos sociais, garantir com que não haja nenhum corte a mais na educação pública. Precisamos dialogar com a sociedade brasileira porque com o Arcabouço Fiscal não tem verba para a educação pública”.


O diretor do Sindicato Nacional elogiou o movimento estudantil por, neste dia 11 de agosto, marcar “presença nas ruas e nas praças públicas contra o Novo Ensino Médio, contra os cortes da educação pública e em defesa da educação pública”.


Na quarta-feira (9), manifestantes de diversos estados do país haviam se reunido em frente ao Ministério da Educação em Brasília (DF), no Ato Nacional em Defesa da Educação Pública, para exigir a revogação do NEM.


"Revoguinho"

A partir do resultado da consulta pública sobre o ensino médio, realizada desde março, com pouca transparência e sem auditoria, o Ministério da Educação (MEC), preparou uma proposta prévia de alteração da lei atual. Alguns pontos foram considerados frutos da mobilização, como a ampliação de 1.800 para 2.400 horas a base curricular, ou seja, de 60% para 80% das 3 mil horas previstas nos três anos de estudo. Outras como um atraso como a vinculação obrigatória das questões de currículo por área e da própria Base Nacional Comum de formação de professoras e professores, entre outros pontos. Até o próximo dia 21, a pasta afirmou que irá receber observações das entidades do setor para concluir a proposta do projeto de lei que será encaminhado ao Congresso Nacional para modificar a lei atual nº 13.415/2017.


Fonte: ANDES-SN

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